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Habitação social alcançou em 2018 a maior execução orçamental de sempre

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Rui Moreira informou hoje que, no ano passado, o eixo da habitação social teve a maior execução orçamental da história do Município, acima dos 90%, e que neste ano será feita novo investimento-recorde. O presidente da Câmara do Porto falava a propósito dos grandes desafios que aguardam a cidade em 2019, um ano que será marcado também pela conclusão de importantes obras, como a do Pavilhão Rosa Mota ou o alargamento do Parque Oriental, pela continuidade de outras, como a do restauro do Mercado do Bolhão, e pelo lançamento de novas empreitadas, como a que aguarda que seja possível com o Matadouro Industrial de Campanhã.

Agora que "as contas do ano anterior estão praticamente fechadas", Rui Moreira avançou que cumpriu-se acima de 90%, o que estava inscrito no Orçamento de 2018 para a rubrica da habitação social, ou seja, 22 milhões de euros.

Em 2019, o montante de investimento nesta área sobe para os 34 milhões de euros, o valor mais elevado de que há memória no Município do Porto, provando que o eixo da Habitação (não só a componente da habitação social, mas também a disponibilização da habitação a preços acessíveis para a classe média) é uma prioridade do Executivo de Rui Moreira.

O presidente da Câmara do Porto transmitiu esta manhã a novidade à comunicação social, completando a informação com as grandes obras e investimentos que vão marcar o ano de 2019 na cidade.

Consulte o vídeo com as declarações de Rui Moreira:

Sobre o restauro do Mercado do Bolhão, o autarca está confiante que a obra "continuará a avançar dentro dos prazos previstos". Não obstante, explicou que concluir o Bolhão é "o maior desafio" do mandato, uma vez que é uma empreitada que mexe "com a afetividade patrimonial e com sentimento de pertença" da cidade.

"O Bolhão estava em muito más condições pelo menos há três décadas. Pensou-se em muitos modelos. O meu antecessor acabou por confessar que a Câmara não tinha nessa altura recursos para fazer a obra. O facto de a Câmara ter hoje esses recursos para fazer uma obra pública, sabendo que a vai gerir, e ter para isso merecido a confiança das pessoas que lá trabalham, acho que é seguramente o maior desafio", explicitou.

Quanto ao Pavilhão Rosa Mota, Rui Moreira afiançou que as obras de requalificação, asseguradas por um consórcio privado, "estão a correr bem" e que espera que o equipamento reabra em meados deste ano.

"É muito importante para a capacidade de atração da cidade na organização de eventos e de congressos, em complemento com outras estruturas já existentes, como a Alfândega do Porto e Coliseu", disse.

Na Avenida de Fernão de Magalhães, as obras estão a decorrer a bom ritmo, mas Rui Moreira apelou à compreensão da população durante o processo. "Não podemos ter obra feita sem a fazer", referiu.

E lembrou que o que está em causa é a criação de "um corredor ?metro-bus', que vai facilitar não só a mobilidade naquela zona da cidade, mas também o acesso aos transportes públicos, com corredores eficientes e inteligentes".

Para o Matadouro de Campanhã, o autarca explicou que, neste momento, a obra aguarda o visto do Tribunal de Contas para poder avançar. "Estou convencido de que o prazo não se vai alargar muito", pelo que é sua expectativa que dentro de sete meses haja condições para lançar a empreitada. O investimento está orçado em cerca de 40 milhões de euros e é totalmente assegurado por privados.

Na zona oriental, há ainda mais dois projetos que Rui Moreira considera fundamentais e que, em 2019, terão significativos avanços: a conclusão da duplicação do Parque Oriental e o lançamento da empreitada do Terminal Intermodal de Campanhã.

Sobre este último projeto, o presidente da Câmara do Porto declarou que a obra avançará, independentemente do problema da entrega do terreno em Justino Teixeira. Referia-se Rui Moreira à contrapartida garantida pelo Ministério da Saúde ao Município, pela construção do novo Centro de Saúde de Ramalde.

"Nós já entregamos o novo Centro de Saúde de Ramalde ao Ministério da Saúde. Esperamos que o Ministério da Saúde possa, nos próximos dias, passar para nós o terreno de Justino Teixeira, que é a contrapartida que estava negociada com o Governo". Mas, se tal não vier a acontecer, também já estão a ser estudadas alternativas para não comprometer a obra, afiançou.

"Temos vindo a tratar do assunto com o Desportivo de Portugal. Aliás, queria elogiar a forma como a direção do clube se tem portado connosco", disse Rui Moreira.

Paralelamente, o presidente da Câmara do Porto recordou que há um conjunto de obras mais pequenas a decorrer na cidade, igualmente importantes, como é o caso da que deverá estar brevemente concluída na Avenida da Boavista.

Para a via pública, 2019 vai ser também um ano desafiante, com os primeiros trabalhos do programa "Rua Direita" a chegarem ao terreno.

Assim espera Rui Moreira que também aconteça com a construção da nova linha do Metro do Porto que, embora não sendo da responsabilidade da Câmara, será absolutamente fundamental para tornar possível novas abordagens de mobilidade na cidade.