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Festival Porta-Jazz espalha 30 concertos pela cidade

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João Queirós

O intercâmbio internacional de músicos e escolas volta a ser a nota dominante do Festival Porta-Jazz, cuja 9.ª edição está a decorrer até ao próximo domingo e leva concertos a diferentes locais da cidade, incluindo uma igreja.

Esta é a maior edição de sempre do Festival Porta-Jazz, que apresenta cerca de 30 concertos, um encontro de escolas, oficinas e jam sessions.

Entre os locais que vão receber espetáculos, há palcos grandes como o Teatro Rivoli ou a Casa da Música, instituições de ensino como a ESMAE ou FEUP, locais de referência da música portuense como o Passos Manuel, o Hot Five ou a Casa de Ló, a sala da associação Porta Jazz e ainda uma estreia surpreendente: a Igreja de Cedofeita.

Da programação do festival destacam-se várias parcerias inéditas entre músicos sediados no Porto e artistas vindos de outros pontos de Portugal e do estrangeiro. O baterista Marcos Cavaleiro recebe o contrabaixista Thomas Morgan; o quarteto MAP (liderado por Paulo Gomes) junta-se ao saxofonista Chris Cheek; Demian Cabaud e o quarteto de Gonçalo Marques sobem ao palco com o baterista Jeff Williams; Manel Fortià e Carlos Azevedo atuam com Eliot Zigmund (baterista que gravou com Bill Evans).

O resultado de todos esses encontros são concertos irrepetíveis, tal como inusitado é o facto de a Igreja de Cedofeita abrir as portas ao jazz. Ali se poderá ouvir um trio composto pela trompetista portuense Susana Santos Silva e os suecos Torbjörn Zetterberg (contrabaixista) e Hampus Lindwall, que vai tocar no órgão de tubos do templo.

Outro destaque desta edição é o Clubedo. Todos os dias, após os concertos nos auditórios, o público é convidado a viver o ambiente dos clubes que programam habitualmente jazz no Porto. O objetivo é mostrar a criatividade e a dinâmica do jazz nesta cidade, através de espetáculos exclusivos, trios informais e jam sessions abertas à comunidade de músicos.