Política

Faz três anos que Rui Moreira tomou posse como presidente da Câmara

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Faz hoje três anos que Rui Moreira e o seu executivo tomaram posse. Hoje, recordamos-lhe o que então disse aos portuenses numa entrevista à SIC e no discurso de tomada de posse.

O atual executivo camarário tomou posse há precisamente um
ano, depois de umas eleições marcadas pelo alheamento das estações de televisão
nacionais, que alegaram motivos legais, e pela existência de vários candidatos
independentes. A noite de 29 de Setembro acabaria por trazer uma surpresa ao
país, já que os eleitores do Porto acabariam por eleger um independente, pela
primeira vez, para governar a segunda autarquia do país.


Rui Moreira, que liderou uma lista que integrava
independentes mas também militantes de partidos - contra os quais sempre disse
nada ter - fazia a quadratura do círculo, elegendo seis vereadores, entre os
quais se contavam ex-vereadores do anterior executivo da coligação PSD/CDS, mas
também personalidades próximas do Partido Socialista e, até, mais à esquerda e
próximos do Bloco de Esquerda.


Esta candidatura, onde sempre afirmou "caber o Porto todo",
obteria perto de 40% dos votos, contra 22% do PS e 21% do PSD, que assim
ficaram muito longe dos resultados que as sondagens anunciavam.


Após as eleições, o grupo de cidadãos vencedor iniciou conversações
com o PS, segundo classificado nas eleições e cujo programa se aproximava mais
do de Rui Moreira.


A 19 de outubro, três dias antes da tomada de posse, foi
anunciado o acordo que até hoje perdura e permite a Rui Moreira governar a
Câmara sem sobressaltos e com a maioria dos mandatos, já que os eleitores não
lhe tinham dado a maioria absoluta.


Nesse acordo ficou estabelecido que o programa a aplicar
seria o da lista independente mas que o PS veria dois dos seus três vereadores
passarem a deter pelouros e, por isso, funções executivas. Guilhermina Rego,
número três da lista independente, seria nomeada vice-presidente por Rui
Moreira.


No dia da tomada de posse, Rui Moreira repetiu ao que vinha,
num discurso onde voltou a sublinhar os eixos da sua candidatura: coesão
económica, economia e cultura, mantendo as "contas à moda do Porto". À SIC, na véspera, resumiu, então, ao que vinha.