Cultura

Exposição de Camélias cumpre a 23.ª edição com um programa para todos

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Filipa Brito

Na sua 23.ª edição, a Exposição de Camélias do Porto regressa ao Mosteiro de São Bento da Vitória, onde já se realizou em 2015, ano em que foi lançada a marca "Porto. Cidade das Camélias". O evento, de entrada livre, enche de cor e animação o primeiro fim de semana de março, apresentando um programa feito ao encontro de todos.

Realizada pela primeira vez em 1984, esta exposição continua a despertar, ano após ano, a curiosidade e o entusiasmo dos muitos admiradores, colecionadores e produtores de camélias, que trazem a este evento os mais belos e perfeitos exemplares das suas coleções.

Uma organização conjunta da Câmara do Porto e Associação Portuguesa das Camélias, convida o público a conhecer e apreciar as diferentes espécies desta flor do inverno, trazida do Japão no início do século XIX e que hoje espalha cores por toda a cidade. 

A mostra, que abre ao público às 14,30 horas do dia 3 de março, terá, como habitualmente, um caráter competitivo, elegendo a Melhor Camélia e, também, a Melhor Camélia de Origem Portuguesa. Nos dois dias, haverá um conjunto de atividades complementares à exposição, onde se incluem o tradicional Mercado da Camélia, quatro sessões do teatro de sombras encenado pela artista plástica Beniko Tanaka, uma cerimónia de chá e ainda várias oficinas de participação gratuita, todas em redor da camélia. 

Fora do Mosteiro também há exposição
... na cidade

Apesar de, este ano, não se realizar a habitual Semana das Camélias - iniciativa que passa a ter uma periodicidade bianual -, a organização preparou um conjunto de iniciativas que vão decorrer em paralelo em diversos locais da cidade.

Assim, e logo no dia 2 de março, é inaugurada a habitual mostra de trabalhos escolares. "Camélias, desafios criativos" é o título desta mostra, que percorre alguns dos mais emblemáticos jardins do Centro Histórico (Cordoaria, Carregal e Virtudes). Expostos nos tradicionais candeeiros da cidade, os trabalhos podem ser vistos até 12 de março.

Entre os dias 2 a 4, as camélias e a tradição do origami vão fundir-se no Jardim João Chagas (Cordoaria), através de uma instalação e uma oficina aberta à participação do público. Já do outro lado da rua, a fachada do Centro Português de Fotografia servirá de tela a uma projeção multimédia interativa que, entre o final da tarde e a meia-noite, criará a ilusão de um jardim suspenso e em constante mutação.

No dia de 3 de março, às 21,30 horas, as camélias serão celebradas com música, num concerto pela Orquestra Sinfónica e o Coro do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, a realizar na Igreja da Nossa Senhora da Lapa.

Domingo, para assinalar o encerramento da XXIII Exposição de Camélias, haverá ainda um passeio de bicicletas floridas pela cidade e a construção de uma mandala gigante, com cerca de 17 metros de diâmetro, feita com camélias e outras flores do Porto, que ocupará o centro do Largo Amor de Perdição.

Veja o programa completo aqui ou em anexo.