Sociedade

Descubra as valiosas histórias guardadas pelo Banco de Materiais a partir de um pedaço de estuque

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Um simples pedaço de estuque transformado em obra de arte é o ponto de partida para a conversa entre especialistas em conservação e restauro que se encontram neste sábado, pelas 18 horas, para mais uma sessão do ciclo Um Objeto e seus Discursos por Semana, a ter lugar num grande depósito de História e de histórias da cidade do Porto:

o Banco de Materiais.

De participação gratuita, mas limitada a 70 pessoas, a iniciativa vai começar por focar-se na arte milenar do estuque que se enquadra no ramo da escultura decorativa, revelando-se no Porto como uma das forças mais notáveis e elegantes da ornamentação interior dos edifícios.

Asssim, a partir de um elemento em gesso estuque da afamada oficina Ramos Meira, peça do espólio municipal do Banco de Materiais, a conversa propõe-se revelar os mais variados segredos das técnicas e da estética desta "nova aventura artística", como lhe chamou Flórido de Vasconcelos. Como se define esta arte? Quem eram os artistas e artífices que a trabalhavam e como a riqueza dos detalhes de várias composições esbateu a barreira entre arte e ofício?

São estas e outras questões que serão desvendadas pelas especialistas em conservação e restauro Eduarda Vieira (professora na Universidade Católica e diretora do CITAR e da Revista ECR) e Sónia Cardoso (que participou na reabilitação do Salão Árabe do Palácio da Bolsa e da Capela do Santíssimo Sacramento da Sé do Porto, entre outras), numa sessão moderada pela museóloga e gestora do património Maria Augusta Martins, dinamizadora do Banco de Materiais.

Aproveite para (re)ver a recente reportagem da RTP sobre o Banco de Materiais e para saber mais sobre o ciclo Um Objeto e seus Discursos por Semana.

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Banco de Materiais

Palacete dos Viscondes de Balsemão

Praça de Carlos Alberto, 71