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Cultura em Expansão fecha 2018 com garantias do regresso no próximo ano

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O Cultura em Expansão fechou ontem a edição deste ano com uma tarde de entrada livre no Rivoli e depois de eventos ao longo do fim de semana, que tiveram também palcos em Campanhã. E Rui Moreira já avançou que este programa municipal terá continuidade em 2019.

O Cultura em Expansão foi, neste ano, a toda a cidade e chegou a altura de fechar mais uma edição com um fim de semana que incluiu diversas sessões, em Campanhã e na Baixa.

Contando com o presidente da Câmara entre a assistência, ficou-se já a saber que Rui Moreira vai dar continuidade ao programa no próximo ano, nomeadamente continuando a aprofundar os esforços para construção do acesso à cultura sem fronteiras ou barreiras e convocando todos - artistas, agentes culturais e habitantes - a participar ativamente na "sedimentação de uma ideia de cidade em que todos acreditamos".

A apresentação do último conjunto de projetos realizados ao longo de 2018 começou, no sábado, com a apresentação do "Mapa Emocional de Miraflor", que foi desenvolvido ao longo dos últimos nove meses na Rua de Miraflor, em Campanhã. O resultado - uma plataforma online sobre as memórias dos habitantes da rua e a Orquestra Experimental de Miraflor - foi apresentado em dois momentos, no MIRA FÓRUM e na Associação Recreativa Os Malmequeres de Noêda.

Já ontem, dia de encerramento oficial, o Cultura em Expansão ocupou os dois auditórios no Rivoli durante a tarde, começando pela apresentação do filme de Leonor Teles, que passou parte do ano de 2018 em residência artística na cidade, a convite da Câmara do Porto. Realizou então "Cães que Ladram aos Pássaros", sobre uma família da cidade, cuja exibição registou ontem uma enorme afluência de público, o que levou a que fosse promovida nova sessão às 16,30 horas.

A partir das 17 horas, o Grande Auditório do Teatro Rivoli recebeu dois concertos que resultaram de um trabalho colaborativo entre jovens autores e instituições musicais da cidade.
Pedro Augusto, José Cordeiro, João Alves e José Peneda trabalharam com a Orquestra Comunitária de Lordelo do Ouro através de uma série de pequenas oficinas ao longo do ano, e apresentaram um espetáculo em que associaram música à leitura de excertos do livro "Pasteleira City", de Raul Simões Pinto, e à imagem em tempo real.   

Também o duo Za! conduziu uma oficina de improvisação musical com o Rancho Folclórico de Ramalde Associação 26 de Janeiro, e atuaram em conjunto, numa fusão entre a música eletrónica da banda catalã com a música folclórica e os pregões do rancho.