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Construção do Terminal Intermodal de Campanhã avança com expropriações

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Aqui vai nascer o Terminal de Campanhã

Miguel Nogueira

A Câmara do Porto já pode avançar com a expropriação dos terrenos que vão possibilitar a construção do Terminal Intermodal de Campanhã, uma das mais importantes e decisivas obras para o desenvolvimento da zona oriental e para a mobilidade de toda a cidade.

A decisão, tomada por unanimidade na reunião de Executivo desta quinta-feira, tem também prevista uma solução alternativa para a expropriação do campo de futebol Ruy Navega. 

Como explicou o presidente Rui Moreira, a transferência do campo de futebol está acautelada para um terreno que se localiza abaixo das piscinas de Campanhã, que já se encontra inserido na ORU (Operação de Reabilitação Urbana) de Campanhã. Aliás, esse terreno resulta de uma troca estabelecida entre o Município do Porto e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, no âmbito da construção do Novo Centro de Saúde de Ramalde.

Sobre este aspeto, que levantou algumas questões por parte do vereador do PSD, Álvaro Almeida, acrescentou Pedro Baganha, vereador do Urbanismo, que, caso a expropriação do Ruy Navega não tivesse sido equacionada neste processo, ficaria condicionada a "futura frente urbana, provocando um corte na cidade". Por isso, acredita que a fórmula encontrada de "desenhar a cidade" foi a melhor. Além do mais, garantiu, o projeto para o novo polo desportivo deve avançar em paralelo com o processo de expropriação.

Recorde-se que o Terminal Intermodal de Campanhã vai, finalmente, avançar, após 14 anos de impasse. Conhecido o vencedor desde fevereiro de 2017, estima-se que a obra avance já no próximo ano, com um investimento da autarquia na ordem 6,36 milhões de euros.