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Confeitaria Cunha já integra o Porto de Tradição

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A Confeitaria Cunha viu hoje o seu estatuto de loja histórica, no âmbito do programa municipal Porto de Tradição, ser confirmado por todo o Executivo. O processo encontrava-se em fase de reanálise após a contestação da classificação por parte dos proprietários do imóvel, mas, reapreciados todos os parâmetros, mereceu o deferimento da equipa técnica e do grupo de trabalho. Passam assim a 50 o número de lojas protegidas.

Está definitivamente atribuído à Confeitaria Cunha o estatuto de loja histórica de acordo com o programa Porto de Tradição. A reapreciação do processo de classificação tinha sido deliberada em dezembro último, após ter chegado à Câmara do Porto uma pronúncia dos proprietários do imóvel, que se haviam manifestado contra a primeira avaliação positiva.

O processo partiu assim para reavaliação, explicou esta manhã Manuela Rezende, diretora do Departamento Municipal de Economia, Turismo e Comércio, sendo que a equipa técnica que analisou a pronúncia (composta por técnicos superiores da autarquia) contrapôs a análise inicial com as reclamações do proprietário. No final, chegou à mesma conclusão anterior, expondo todos os argumentos em relatório: a Confeitaria Cunha merece integrar o programa Porto de Tradição.

Não obstante esta análise, a dupla validação chegou através da "anuência do grupo de trabalho multidisciplinar", clarificou a responsável, que indicou também que o mesmo grupo integra elementos da Câmara do Porto e de quatro entidades externas.

Após o relatório final ter merecido "um olhar jurídico", não restaram dúvidas sobre a decisão de integrar a Confeitaria Cunha na listagem deste programa municipal, pioneiro no país, na proteção de lojas históricas.

Com esta "nova entrada", a listagem de lojas protegidas ascende às 50. Recorde-se ainda que, neste momento, após a fase de consulta pública, outros nove estabelecimentos serão apreciados, futuramente, em reunião de executivo.