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COMUNICADO: Pavilhão Rosa Mota mantém nome e abre amanhã reabilitado

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Tendo por base notícias postas a circular por pessoas próximas à atleta Rosa Mota, a comunicação social questionou a Câmara do Porto sobre o nome do Pavilhão Rosa Mota que amanhã reabrirá ao público reabilitado. Impõe-se esclarecer e repor a verdade factual.

Em primeiro lugar, o executivo de Rui Moreira, quando há seis anos tomou posse, em acordo com o PS, encontrou um pavilhão em pré-ruína e praticamente inutilizado pela degradação e falta de manutenção.

Embora batizado com o nome da atleta, não tinha qualquer inscrição do seu nome nem na fachada nem em nenhum local visível. Nunca teve, aliás.

Foi então lançado um concurso público internacional que permitiu concessioná-lo e devolvê-lo ao uso da cidade, como centro de congresso e pavilhão Multiusos.

O investimento foi totalmente suportado por privados, que encontraram a forma de financiamento adequada. Pediram, esses mesmos privados, para mudar o nome ao equipamento, o que foi recusado pelo presidente da Câmara. Foi, contudo, admitido que pudessem colocar um patrocinador, que ajudasse a suportar os elevados custos de reabilitação, conforme aprovado em reunião de executivo e conforme o previsto no caderno de encargos.

Nesse processo, ficou assegurado que ninguém poderia retirar o nome da atleta da designação formal, mas que também no uso comercial o seu nome teria sempre que estar presente.

Estes dados foram fornecidos à atleta, que com eles concordou e se congratulou há mais de um ano.

Soube a Câmara do Porto que, posteriormente, a atleta e o seu representante terão entrado em negociações com o patrocinador e em conversações com o concessionário. Desconhecemos o que estava em jogo, o que negociaram as partes e que tipo de contrapartidas incluía tal negociação, tentada à margem do processo público de concessão. Não fomos pela atleta ou pelo seu representante convidados a participar em tais reuniões.

A Câmara do Porto garantiu que o nome da atleta vai ficar não apenas na designação formal e comercial como ficará, pela primeira vez, inscrito sobre a entrada principal do pavilhão e também em vários locais do seu interior. Tal nunca tinha sido possível.

A Câmara do Porto considera que o nome da atleta está mais do que nunca protegido, não compreendendo que alguém se possa considerar mais respeitado dando nome a um edifico em pré-ruína e sem uso, do que num moderno centro de congressos onde a sua designação está claramente inscrita. E não tem preconceitos quanto à existência de patrocinadores comerciais que, como noutros equipamentos semelhantes noutras cidades, ajudam à concretização de objetivos de interesse público não onerando os impostos dos cidadãos.

NOTA: foram postas a circular falsas imagens onde o nome da atleta não estava inscrito na fachada do edifício. Ora, o nome da atleta nunca esteve, desde que passou a batizar o pavilhão em 1991, inscrito no edifício. Ao contrário, como se vê na imagem, desde ontem que está inscrito, pela primeira vez. O projeto jornalístico Polígrafo, já o demonstrou, de resto.