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Como era o mapa da STCP em 1960 e que mudanças aconteceram desde então?

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Filipa Brito

É em torno do Mapa da Rede Geral dos Serviços de Transportes Coletivos do Porto, de 1960, que se desenvolve a próxima sessão do ciclo municipal Um Objeto e seus Discursos por Semana. O local escolhido para o encontro é o emblemático Museu do Carro Elétrico.

Num momento em que se prepara o futuro da STCP - Sociedade de Transportes Coletivos do Porto e a sua gestão a nível intermunicipal, faz sentido olhar para o passado da empresa que transformou, definitivamente, a forma como nos deslocamos dentro da cidade do Porto e nos municípios vizinhos.

Nesta sessão, são convidados a vereadora dos Transportes, Cristina Pimentel, e Avelino Oliveira, arquiteto especialista em mobilidade, que vão comentar o mapa desenhado para a rede geral dos STCP (quando ainda eram designados Serviço de Transportes, antes de se tornar Sociedade de Transportes), nos antigos gabinetes de apoio e oficinas gerais, em 1960.

Numa conversa moderada pela diretora do Museu do Carro Elétrico, Manuela Ribeiro, conta-se a história desde a introdução das camionetas no sistema de transporte de passageiros, na década de 1930, altura em que os carros elétricos foram perdendo terreno. Em 1946, a Companhia de Carris de Ferro do Porto dá lugar ao STCP (Serviço de Transportes Coletivos do Porto), liderado pela Câmara Municipal, que assim tomava o controlo dos transportes públicos da cidade.

Dois anos depois, começavam a chegar os autocarros que viriam a compor a frota dos STCP e, com eles, eram inauguradas novas carreiras. Cerca de duas décadas mais tarde, os STCP introduzem na sua frota os troleicarros. Mais rápidos que as camionetas, estes veículos vieram permitir que a rede de serviços, inicialmente confinada às deslocações no Porto e Vila Nova de Gaia, ganhasse uma nova extensão, expandindo-se aos concelhos de Gondomar e Valongo.

A sessão é de entrada livre, mas limitada à lotação do espaço.

+info: Um Objeto e seus Discursos por Semana