Sociedade

Coliseu Porto aumenta receitas

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Ao fim de um
ano de exercício da nova direção do Coliseu, o presidente daquela sala de espetáculos
da cidade e Rui Moreira fizeram hoje um balanço da atividade, que serviu
igualmente para antecipar o seu 75.º aniversário.


O presidente
do Coliseu do Porto, Eduardo Paz Barroso, estimou que o ano seja finalizado com um
aumento de 50% nas receitas com espetáculos de acolhimento.


Por sua vez,
Rui Moreira deixou expressa a garantia de que, enquanto for presidente da Câmara
do Porto, nunca deixará cair o Coliseu.


"É evidente
que a Câmara Municipal do Porto nunca deixará cair o projeto. Enquanto eu for
presidente de Câmara, com certeza que nós cá estaremos para o apoiar e os
números estão à vista", disse.


O autarca portuense
salientou também que a sustentação do equipamento parte de uma aliança
estratégica entre três parceiros: Ministério da Cultura, Área Metropolitana do
Porto e Câmara Municipal do Porto. "Espero que num futuro próximo possamos
encontrar, quer com a Área Metropolitana, quer com o Ministério da Cultura,
formas de colaboração para que este projeto possa crescer e isso era também um
pouco o recado que eu aqui deixava", declarou.


Rui Moreira
defendeu que os autarcas podem, por exemplo, contribuir para a sustentabilidade
do Coliseu, "trazendo eventos, pessoas ao circo, pessoas da
terceira idade, propondo programação", à semelhança do que faz a Câmara do
Porto.


Quanto aos
números, o presidente do Coliseu referiu que, em 2015, foram realizados 127
espetáculos, ou seja, houve um aumento de 23% em relação ao período homólogo de
2014 (104 espetáculos). O Coliseu recebeu este ano um total de 218 mil
espetadores, mais 15% do que em 2014 (188 mil), número que, até ao final de dezembro,
vai aumentar, designadamente por causa do espetáculo de circo que estreia no próximo dia 11.


Eduardo Paz Barroso afirmou, ainda, ter fortalecido "as relações com os fundadores
institucionais", bem como "com o município do Porto, com
os municípios deles vizinhos e realizou novas parcerias com mecenas e parceiros, como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Misericórdia do Porto, a Porto
Lazer, a Associação Comercial do Porto, o Instituto Politécnico do Porto e o
Balleteatro, entre outros".


De realçar
que dos 127 espetáculos realizados no Coliseu, 60 foram de produção própria ou
resultado de parcerias, o que "corresponde a uma percentagem de 47% e traduz
bem o peso da atividade em projetos alternativos de cariz social", considerou o
presidente do Coliseu, destacando "o papel que a Câmara do Porto tem
desempenhado, ao longo deste ano, no Coliseu".


Quanto às
contas daquela casa, no final de setembro, o Coliseu registava um
défice operacional e que tinha "diminuído 20% o passivo".


Para 2016,
está previsto o regresso da ópera e a consolidação do espaço, enquanto "rua
coberta do Porto".