Cultura

Colectivos Pláka promovem 3 novos cursos de reflexão em arte contemporânea

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Os cursos de reflexão em arte contemporânea Colectivos Pláka iniciam a sua segunda edição a partir de julho, promovendo o conhecimento sobre práticas de reflexão e produção cultural que marcam o nosso tempo.

Em 2019, foram comissariados, tal como no ano passado, três núcleos distintos de formação, coorganizados por diferentes tutores e que irão envolver diversos artistas, agentes culturais e académicos, nacionais e internacionais, em palestras e workshops.

O programa deste ano inicia-se com o curso "The Time(s) of Contemporaneity 2: Descolonizando a Cultura", com orientação da historiadora e crítica de arte Claire Bishop, colaboradora regular da Artforum e professora no Graduate Center da Universidade de Nova Iorque (CUNI), e do filósofo, crítico de arte e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Nuno Crespo, que já programaram "The Time(s) of Contemporaneity 1", em 2018.

O curso, que decorrerá entre 10 e 13 de julho, procurará ser novamente um espaço de reflexão sobre a ideia de contemporaneidade, desta vez focando o debate na relação entre arte, etnias, instituições e o legado do colonialismo. Terá como convidados a politóloga e feminista francesa Françoise Vergès, os artistas Dora García, Filipa César e Kader Attia, o escritor Marinho de Pina e Emanuel Lopes, membro fundador do coletivo Cadjigue.

"The Time(s) of Contemporaneity 2: Descolonizando a Cultura" é limitado a 30 participantes e as inscrições têm o valor de 50 euros por pessoa. Estão abertas até ao dia 3 de julho e devem ser efetuadas através do website PLÁKA. O programa completo está disponível online.

Outras propostas até ao final do ano

Ainda durante 2019, os Colectivos Pláka apresentam mais dois cursos de arte contemporânea.
A investigadora e curadora Inês Moreira, em colaboração com a curadora e teórica de arte Aneta Szylak, apresentará "Práticas Pós-Nostálgicas" entre 28 de setembro e 4 de outubro, que irá pensar e debater coletivamente a investigação curatorial e a produção de conhecimento na Europa, centrando-se em lugares que encerram histórias coletivas em desaparecimento: "Que práticas contemporâneas permitem ler, intervir e poderão contribuir para uma reatribuição de significado a lugares com uma história coletiva passada e alvo de interesses atuais?". 

Por ultimo, entre os dias 5 e 8 de dezembro, o coletivo multidisciplinar londrino Assemble, vencedor do Turner Prize 2015, irá conduzir o terceiro e último curso de 2019, sob o título "Love and Garbage". 

Partindo dos processos da arquitetura contemporânea, o curso pretende debater como pode o trabalho colaborativo apresentar-se enquanto alternativa aos processos da arquitetura contemporânea que, segundo o coletivo, são sistematizados, formais e rigorosamente hierarquizados.