Sociedade

Nova rede de parques infantis

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Em 2015, a
Câmara do Porto iniciou um programa para renovar e criar novos parques infantis
na cidade, uma promessa eleitoral de Rui Moreira. Até à data encontram-se
requalificados e já em uso oito equipamentos, sendo que, até o final deste ano,
serão abertos mais cinco, num investimento total do Município perto dos 900 mil
euros.


Para além dos
equipamentos criados de raiz (a maioria), os trabalhos incluem a instalação de
equipamentos, mobiliário urbano, colocação de pavimentos de segurança, execução
ou beneficiação de acessos, renovação de espaços verdes, ampliação, para
proporcionar à população infantil e juvenil locais de lazer adaptados aos
diferentes usos e próximos das áreas de residência.


O projeto
foi elaborado na sequência de um estudo das lacunas existentes na cidade, feito pela Câmara em
parceria com as Juntas de Freguesia. O objetivo principal consiste em criar
pólos de atratividade e condições de usufruto, posicionando o Município num
índice de oferta superior ao padrão, ou seja, mais de dois parques infantis por
cada mil crianças.


Filipe
Araújo, vereador do Pelouro da Inovação e Ambiente explicou ao porto.pt que a
aposta passa também por outra vertente, relacionada com a inclusão social de
pessoas com deficiência.


"Dotamos o
Covelo com alguns equipamentos para pessoas com deficiência, tornando o Porto
uma cidade cada vez mais inclusiva e faremos isso também noutros espaços",
referiu, explicando que não será possível colocar este género de equipamentos
em todos os parques, devido à própria dimensão.


Os
equipamentos estão a ser distribuídos por todas as freguesias da cidade, embora
com peso acrescido na zona oriental do Porto. Estão concluídos e já em
funcionamento os seguintes parques: Jardim do Conhecimento, Soares dos Reis,
Jardim da Cordoaria, Parque de São Roque, Foco, Asas de Ramalde e Quinta do
Covelo.


Até ao final
do ano irão ficar prontos os equipamentos: Cervantes, Areosa, Jardim de Belém,
Jardim de Arca D'Água, Escultor Henrique Moreira e Calém.


"Finalizaremos
o ano com uma cobertura geográfica da cidade muito mais interessante. Será um
trabalho contínuo, pois colmatada esta deficiência [ao nível da cobertura]
iremos continuar este processo", explicou o responsável.