Cultura

Bibliotecas, museus, Arquivo Histórico e outros equipamentos culturais reabrem no dia 1 de junho

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Filipa Brito

Os equipamentos culturais da Câmara do Porto, nos quais se incluem as bibliotecas públicas municipais, o Museu da Cidade, o Arquivo Histórico e outros equipamentos associados ao património cultural do Porto, reabrem no dia 1 de junho, mas com restrições no acesso, condicionado à marcação prévia e à lotação do espaço. Neste regresso gradual, há também a considerar as medidas preventivas definidas por cada espaço, entre as quais se inclui a utilização obrigatória de máscara. 

Nas bibliotecas públicas municipais, designadamente na Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP), junto ao Jardim de S. Lázaro, e na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, o acesso ao interior só poderá ser realizado mediante marcação prévia (por telefone ou email), o mesmo se aplicando à consulta de documentos no local. Para o efeito, fica definida para cada sala de leitura uma lotação máxima de utilizadores, mediante a área do espaço.

No caso dos serviços de empréstimo domiciliário, os utilizadores poderão consultar o catálogo online da biblioteca, procurando os títulos de livros, CD, DVD, e últimos números das revistas da sua preferência, fazendo o pedido preferencialmente através do contacto telefónico ou do email. Após a reserva, o utilizador deve aguardar o contacto da Biblioteca Municipal para agendamento da entrega. O atendimento presencial será feito individualmente e os empréstimos terão a duração de 30 dias.

Entre outras medidas, os documentos e/ou livros a emprestar serão alvo dos cuidados e recomendações próprios de prevenção, sendo manuseados com recurso a equipamentos de proteção individual. Quando entregues, os documentos e/ou livros serão colocados em quarentena, durante cinco dias, e devidamente higienizados antes de circularem novamente.

Por outro lado, na data de reabertura das bibliotecas, a 1 de junho, e até novas diretrizes nacionais, não será possível facultar jornais e revistas à leitura do público. Já a disponibilização dos computadores com acesso à Internet só avançará a partir do dia 1 de julho.

Quanto às visitas ao Gabinete do Som, "coração" do Museu da Cidade localizado no interior da BPMP, terão lotação máxima de dois visitantes de cada vez.

No Arquivo Histórico, as regras assemelham-se: marcação prévia e limitação da lotação máxima são requisitos obrigatórios. Neste espaço repleto de história, situado na Casa do Infante, os serviços municipais aconselham a que a pesquisa eletrónica seja feita previamente pelos utilizadores, nas bases de dados disponíveis online (como a plataforma do Arquivo Municipal do Porto), identificando no momento da marcação os documentos que pretendem consultar.

Na rede do Museu da Cidade reabre o Gabinete do Tempo, na Casa do Infante; a Extensão do Romantismo; a Casa Marta Ortigão Sampaio; a Casa Guerra Junqueiro e, dentro dela, o Gabinete do Desenho; além do Gabinete do Som, anteriormente referenciado.

Nestes espaços museológicos, as visitas livres são permitidas e não requerem marcação prévia. No entanto, estão sujeitas às regras a respeitar em cada local que, na generalidade, incidem sobre um limite máximo de cinco visitantes de cada vez e sobre a obrigatoriedade da utilização de máscara, da responsabilidade do visitante, entre outras medidas preventivas como o distanciamento de dois metros entre pessoas. Além disso, as estações do Museu da Cidade já referidas estão disponíveis para realizar visitas orientadas, mas somente por marcação prévia e para um grupo de cinco pessoas, no máximo.

Por seu turno, os equipamentos do património cultural - Arqueossítio, Banco de Materiais, Capela das Verdades e os serviços de Arqueologia e Arquitetura - também estabeleceram um conjunto de normas preventivas, como o limite máximo de visitantes, atendendo ao espaço físico de cada edifício.

As visitas devem ser feitas, preferencialmente, por marcação prévia, embora tanto o Arqueossítio (para as visitas orientadas), como o Banco de Materiais (para as visitas livres), dispensam esse agendamento.

Para o início de setembro, está prevista a abertura dos auditórios, o regresso das atividades presenciais da área educativa (nas bibliotecas, no Arquivo Histórico e Museu da Cidade), bem como a nova programação cultural do Museu da Cidade que, embora continuando encerrado ao público, lançou recentemente um novo site, acompanhado por dois novos projetos: o Sinal Respiratório e o Gabinete Atmosférico.

A Galeria Municipal do Porto, localizada nos Jardins do Palácio de Cristal, já tinha anunciado a reabertura no dia 2 de junho, com um novo calendário de exposições.