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Banco Natixis ganha novo negócio para o Porto e cria mais 130 empregos

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Miguel Nogueira

Inovação é o novo setor de negócio a que o Banco Natixis vai dedicar os escritórios na cidade do Porto. Aos 800 empregos criados desde que veio para a cidade vai agora somar mais 130.

O banco de investimento francês, que escolheu o Porto para aqui se instalar há cerca de três anos,  vai voltar a aumentar o seu portefólio de serviços e, consequentemente, abriu já o recrutamento de mais 130 colaboradores para as áreas de Direito, Gestão, Economia e Finanças.

A novidade foi revelada pela diretora do banco em Portugal, Nathalie Risacher, que disse ao "Dinheiro Vivo" ter entre as prioridades alargar às finanças e atividades bancárias o trabalho desenvolvido no Porto, até aqui orientado para a área tecnológica do grupo financeiro, dando agora ainda mais prioridade à inovação.

O facto de conjugar agilidade e flexibilidade, típicas de uma startup, com a capacidade de investimento, que uma pequena empresa tem dificuldade em obter,
leva a gestora a encarar com muito otimismo o sucesso da operação, na perspetiva de assumir um papel ativo na atual transformação da banca. "Queremos que seja o Porto a implementar essas soluções", declarou Nathalie Risacher ao "Dinheiro Vivo". 

Recorde-se que a vinda do Natixis e de várias outras empresas para o Porto para aqui investirem e criarem emprego foi facilitada pela estratégia iniciada em 2015, quando o presidente da Câmara, Rui Moreira, decidiu criar um gabinete focado na atração de investimento, a que chamou InvestPorto. E que, ao atrair diversas empresas estrangeiras de forma consolidada, fez já com que o Porto fosse reconhecido na sua atratibilidade e fosse mesmo premiado por isso a nível internacional.

No entanto, é de sublinhar que foram a inovação, o desenvolvimento da cidade e de condições atrativas aos mais diversos níveis que conseguiram concentrar talentos no Porto e fazer com que as empresas aqui se fixassem. Como, de resto, se percebe pelos planos da diretora do Natixis: "Queremos criar um hub de inovação, dar soluções com valor ao banco e, para isso, precisamos de talentos. Se fosse só pelos custos, iríamos para outro país".