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Aposta na reabilitação de Campanhã já tem plano, custará 75 milhões e "emociona" Rui Moreira

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"A reabilitação de Campanhã vai mesmo avançar e era bom que
houvesse da parte de todas as forças políticas consenso nesta matéria, para que
o que agora estamos a iniciar não pare". Foi esta a ideia que Rui Moreira deixou
ontem "com emoção" na apresentação da Operação de Reabilitação Urbana da ARU de
Campanhã-Estação. O programa de ação relativo a esta operação sistemática prevê
uma profunda operação de reconversão e de reabilitação urbana, associado a um
investimento global de cerca de 75 milhões de euros, num prazo de dez anos.


Durante a apresentação, que decorreu no Espaço Mira, em
Campanhã, o vereador do urbanismo, Manuel Correia Fernandes, explicou que a
coesão territorial e social da Cidade constitui uma prioridade do atual
Executivo Municipal, com vista ao desenvolvimento harmonioso da totalidade do
seu território, preocupação que tem vindo a resultar num conjunto de projetos e
ações integradas. "Nesse sentido, a Câmara Municipal definiu a zona oriental da
cidade como prioritária na sua ação de planeamento e investimento", afirmou.


Nos últimos três anos o esforço de planeamento urbano tem
vindo a centrar-se, para além do processo de revisão do PDM em curso, no
incremento das ações tendentes à dinamização da reabilitação urbana, definida
precisamente como um dos pilares da política deste executivo.

Isabel Martins, Diretora do Departamento Municipal de
Planeamento Urbano, declarou que, além de Campanhã, estão já a avançar com
"trabalhos de delimitação de novas áreas de reabilitação urbana, todas elas
fora deste núcleo mais central: Foz Velha, Lordelo do Ouro e Corujeira-Cerco do
Porto".   


A Operação agora lançada em Campanhã pretende gerar um
território qualificado, de excelência, para viver, trabalhar e usufruir da
natureza, numa zona que hoje desempenha um papel central na organização da área
metropolitana e na articulação entre o centro e a periferia, que se afirme como
um novo e qualificado polo de desenvolvimento da Cidade e da Região.

 A operação inclui
cinco eixos, 10 projetos estruturantes e 39 ações concretas, nas quais se
inclui a construção e consolidação de duas fortes áreas empresariais e a
construção do interface intermodal de Campanhã, cujo processo já se iniciou.

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